ERP em nuvem ou on-premises: qual o melhor para a sua empresa?

por | 28/01/2022 | FISCAL

Por Claudia Vasques

Um ERP sempre foi uma aplicação necessária e fundamental para empresas de diferentes tipos que desejam aumentar a produtividade, melhorar os resultados e eliminar custos. Mas hoje, existe a opção entre um ERP em nuvem ou on-premises, pois as características podem definir os resultados alcançados.

Cada opção tem similaridades e diferenças. É crucial entender quais as vantagens que importam mais e o que melhor se aplica ao seu tipo de negócio.

Quer saber mais? Acompanhe!

Importância de escolher um bom sistema ERP para gerir o negócio

Um ERP é uma aplicação crítica de extrema importância para as empresas nos dias atuais, independentemente do nicho. O sistema opera como uma ferramenta de gestão para diversos setores, intencionando integrar áreas e estabelecer uma comunicação que sincroniza as operações.

Em termos práticos, um ERP gerencia as compras, as notas fiscais, a gestão de projetos, o financeiro, o relacionamento com o cliente, a logística, a produção, a relação com stakeholders etc. Todas essas frentes são módulos do software. Com todos eles, é possível garantir visibilidade sobre a empresa inteira, de modo a reduzir erros e descontrole de custos.

Além disso, a gestão centralizada facilita a tomada de decisão, pois estabelece o que é importante para que os líderes consigam optar pelos melhores caminhos. Outro ponto é a padronização da rotina para gerar aumento da produtividade, redução de erros e imprevistos, alinhamento dos colaboradores e outros aspectos.

Outra vantagem que demonstra a importância de adquirir um bom ERP é o cumprimento do que foi planejado. O monitoramento dos cronogramas é feito com o apoio dos sistemas que integram todas as áreas e asseguram que as partes cumpram com o que foi definido de antemão.

Características e diferenças do ERP on-premises e o ERP em nuvem

Existem duas possibilidades de implementação do seu ERP: em nuvem ou on-premises. O sistema on-premises é instalado diretamente nos servidores internos, localmente. Já o software na nuvem é acessado via internet como um serviço, por uma taxa específica de contratação.

Agora, vamos estudar as características e diferenças entre os modelos e entender mais sobre eles.

Escalabilidade do ERP em Nuvem

A escalabilidade em um ERP na nuvem é um ponto vantajoso. O sistema em cloud são feitos para serem escalados sempre que necessário. Caso o contratante deseje, pode simplesmente adquirir um pacote maior ou uma versão mais robusta do software que atenda às novas necessidades. O upgrade ocorre de forma automática e instantânea.

Como os recursos são virtualizados de diferentes data centers em uma malha de computação distribuída, não há limites claros de tamanho. Geralmente, o provedor estabelece esse limite para organização dos preços, mas a adaptação a modelos mais complexos se dá facilmente por conta dessa arquitetura descentralizada.

No sistema on-premises, você compra a licença do software ERP uma única vez e deve se adaptar àquela versão. Não é tão simples para escalar a aplicação caso surja demanda por novos módulos, por exemplo. Ou seja, os softwares instalados localmente são mais rígidos nesse sentido.

Responsabilidade

Outra diferença é na responsabilidade da empresa que contrata ou compra o software. Na nuvem, o usuário apenas precisa logar e usar a aplicação, sem se preocupar em gerenciar questões técnicas, como manutenção dos servidores físicos e segurança dos dados mantidos nele. A hospedagem, o cuidado técnico, a estabilidade e outros aspectos são gerenciados de maneira terceirizada pelo provedor.

No modelo on-premises, tudo depende da própria companhia. A manutenção e a estabilidade da aplicação dependem da gestão da organização que é dona da licença. Assim, caso haja alguma inatividade, é preciso recorrer aos próprios técnicos internamente, o que gera aumento de custos.

Segurança do ERP em nuvem

A segurança na nuvem é assegurada pelo provedor, com recursos poderosos, como monitoramento constante, backups, criptografia, regras e políticas fortes de proteção e outros aspectos. É mais fácil até se manter alinhados a leis de proteção de dados, pois os fornecedores se preparam para isso e oferecem o máximo de compliance.

Isso é diferente da realidade no ERP on-premises. Nesse modelo, a empresa deve gerenciar a segurança e precisará de investimentos para criar uma estrutura complexa e consistente para tal. Ou seja, é preciso reforçar a área interna de TI para cuidar da proteção do sistema e dos dados que transitam nele.

Custos

É importante falar também dos custos. O ERP na nuvem oferece nenhuma complexidade de gastos iniciais: só uma taxa para a contratação do modelo adequado para as suas necessidades. Assim, é fácil e prático começar, sendo que a empresa não precisará de outras despesas e pode encaixar aquele custo no seu planejamento. Como a gestão técnica e da manutenção não é responsabilidade da companhia, ela é poupada desses gastos também.

Já no on-premises, os custos iniciais são altos, já que o cliente precisa comprar licença e pagar para implementar o sistema. Em muitos casos, reforçar a infraestrutura tecnológica interna também. O processo tende a ser mais demorado e delicado, envolvendo também a personalização.

Além disso, quaisquer mudanças e alterações técnicas no futuro requerem mais investimentos. Para garantir a segurança, como já falamos, será preciso investir também.

Desempenho

ERPs na nuvem são feitos para funcionarem bem, com o máximo de desempenho possível. Eles são serviços entregues por um provedor especializado nisso. Assim, são alocados recursos de ponta para otimizar os resultados dos clientes e permitir que mais pessoas tenham acesso a tecnologias inovadoras e disruptivas.

Já ERPs on-premises podem sim funcionar bem em termos de desempenho, mas isso depende do investimento da empresa. Se houver uma infraestrutura boa e um certo cuidado com a TI (o que gera custos e responsabilidade adicionais), a performance melhora. Caso contrário, podem haver problemas.

Estabilidade do ERP em Nuvem

Na nuvem, os ERPs são geralmente estáveis e consistentes. Quando há algum problema, existe uma tática chamada de redundância de servidores, que aloca servidores substitutos para tomar o lugar dos que falharam. Então, o downtime é praticamente nulo, o que é vantajoso.

ERPs on-premises dependem muito da infraestrutura e da capacidade técnica do corpo de membros da empresa. Caso tudo esteja em dia, é possível garantir estabilidade. Se acontecer algum problema, a companhia pode sofrer com falhas de produtividade e inatividade que incorrem em perdas de lucros.

Como vimos, escolher entre ERP em nuvem ou on-premises requer uma análise dos pontos positivos e negativos e uma comparação com suas necessidades. É fundamental destacar que a cloud oferece as melhores possibilidades e os recursos de última geração para atender a demandas, otimizar a produtividade, reforçar a segurança e reduzir os custos.

Um exemplo são as possibilidades da nuvem multitenant, que aloca um único servidor ou recurso computacional para várias empresas. A vantagem é possuir um serviço barato, que apresenta bom desempenho, preocupação com compliance e que não envolve complicações técnicas.

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Este post é uma reprodução autorizada com adaptações do artigo publicado inicialmente no blog Infor, parceira da Compliance Soluções.

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