JD Edwards – O caminho para a Transformação Digital nas empresas

por | 28/12/2018 | FISCAL

Por Wilker Costa

Quando eu e o time trabalhamos na implantação do ERP JD Edwards em 2013, não poderíamos imaginar o que viria pela frente e em um curto espaço de tempo. A empresa passava por uma troca brutal de sistemas e processos e o que parecia ser apenas um sistema de gestão estruturado, foi na verdade a pavimentação de um caminho que seria mais que promissor, tanto para a empresa como para os colaboradores que aqui trabalham ou trabalharam.

A adoção do JD Edwards revolucionou a empresa do ponto de vista de gestão, controles e disponibilidade de informações e para os colaboradores foi uma oportunidade de “upgrade” de conhecimento e carreira, muitos se reinventaram.

Fato é que desde a versão 9.1 e suas primeiras tools observa-se um crescimento e avanço tecnológico acelerado do sistema JD Edwards nunca visto antes. É verdade que ele sempre foi inovador, a frente de muitos do seu tempo, mas nas conversas com os colegas de mercado, mais experientes até do que eu nesse “Mundo JDE”, todos são unanimes em dizer que o sistema fica cada vez melhor e as inovações tecnológicas são lançadas em menor espaço de tempo.

A versão 9.2 lançada há pouco tempo incorporou recursos de vanguarda tecnológica, deu continuidade aos avanços iniciados na versão 9.1 e, acima de tudo, ditou as regras do que vem por aí nas próximas versões. Refiro-me, por exemplo, ao JD Edwards IoT Orchestrator que hoje na verdade foi renomeado para JD Edwards Orchestrator, dada a amplitude de coisas que ele pode fazer, integrar, enfim, são infinitas as possibilidades de uso do mesmo.

Outro ponto seria a interface de “UX” – User Experience, a facilidade de uso e de criação de suas próprias telas, relatórios, monitores, começa a facilitar e muito a vida dos usuários que, por sua vez, vem dependendo cada vez menos da equipe de TI para explorar e usar cada vez mais os recursos que o sistema disponibiliza. O usuário pode por exemplo configurar sua própria tela e compartilhar com seus colegas, aumentando assim a produtividade de um departamento inteiro, dependendo da situação.

A opção de configurar e usar seus próprios “BOT´s” é outro recurso interessante, muitas vezes deixando o sistema e seus serviços trabalharem por nós, viabilizando nosso foco para atividades mais nobres e que realmente agreguem valor para a empresa. Eu mesmo testemunhei o processo de aprovação de pedidos de compra através do uso de um “bot”, após o início do processo você apenas confirmava “SIM” ou “NÃO”, pois todo processo de análise já tinha sido feito por ele.

Notificações já disponíveis em diversos módulos do sistema auxiliam os usuários em tudo que acontece ao seu redor ou sobre a necessidade de alguma ação que seja de sua responsabilidade. Com inúmeras notificações prontas e disponíveis para uso imediato ou criando suas próprias notificações, os usuários não precisam se preocupar mais em ficar validando se um pedido do cliente X foi inserido no sistema, se o custo do projeto Y está dentro do programado ou não.

Enfim, o limite deste recurso é a sua necessidade e criatividade para usá-lo. E o que é melhor, essas notificações podem ser recebidas por email, mensagem de texto no celular ou através do “The Bell”, isso mesmo, o sino, agora disponível no topo da tela do JD Edwards.

Os recursos de Machine Learning e RPA (Robotic Process Automation) dão ao JD Edwards um ar mais futurístico, pois muito pode-se fazer com o uso destes recursos ou com a combinação deles, propondo desde soluções simples como, por exemplo, a leitura e gravação de uma planilha Excel até projetos mais complexos envolvendo múltiplos ambientes sistêmicos.

Por falar em combinação de recursos, assisti à apresentação de um estudo de caso onde foram combinados Machine Learning, RPA, UX, Orchestrator e Notificações, todos aplicados para automatizar o processo de irrigação em uma vinícola, impressionante!!

A verdade é que muito se fala em transformação digital, mas de concreto não temos muitos casos para apreciar. Aqui no Brasil ainda não adotamos essa estratégia (pelo menos a maioria das empresas não), mas, sem dúvida, ela é um divisor de águas nas empresas.

Em uma época na qual aumentar produção, reduzir custos, controlar e melhorar continuamente a qualidade de seus produtos e serviços para atender cada vez mais as necessidades dos seus clientes se tornam ações indispensáveis, o uso destas tecnologias pode ser o diferencial em todo esse universo, promovendo a melhoria continua do negócio e viabilizando o foco em pontos que são realmente relevantes.

 

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