O Metaverso é o assunto da vez na sociedade e, principalmente, no mundo corporativo. Hoje, em todo grande portal de notícia ou site especializado há um tópico exclusivo para a mais nova ideia do dono do Facebook, Mark Zuckerberg — como é o caso desta recente pesquisa apresentada pela Revista Exame.
Empresas e marcas especialistas estudam e divulgam dados importantes sobre o Metaverso, mostrando a relevância cada vez maior da pauta entre empresários e gestores. Uma pesquisa do Gartner, por exemplo, detalhou que no futuro próximo o Metaverso será uma realidade e 25% da população mundial passará pelo menos uma hora do dia na tecnologia virtual.
Mas, como serão definidos os tributos e a legislação fiscal quando o Metaverso fizer parte da rotina das empresas? Há como garantir conformidade fiscal nesse sentido? Para responder a estas perguntas, preparamos este artigo completo sobre o assunto. Confira.
Boa leitura!
O que é o Metaverso?
Embora já se discuta o Metaverso em muitas áreas, alguns profissionais ainda não entendem, de fato, o que é essa tecnologia.
O Metaverso é uma tecnologia de ponta que leva o conceito de ambiente virtual a um novo patamar. Basicamente, é criada uma realidade em que elementos do mundo real são replicados e os participantes conseguem interagir com tudo o que há nesse ambiente.
Além disso, apesar de ser uma tecnologia em desenvolvimento, o Metaverso já está em ação em algumas empresas ao redor do mundo, garantindo que seja aperfeiçoada antes de um lançamento coletivo.
O poder do Metaverso no dia a dia de empresas e clientes
Como dito, o Metaverso não é mais um conceito, é uma realidade. Muitas marcas já conseguem desfrutar das vantagens do novo ambiente virtual e se preparam para mudanças mais expressivas em um futuro próximo.
Um processo mais natural do que muitos imaginam, afinal, bancos, varejos e outras empresas já realizam transações dentro do ambiente virtual. O Metaverso só irá otimizar essa rotina, trazendo uma nova experiência para as equipes de trabalho e para os clientes.
Como apontou a pesquisa da Gartner, é uma tendência que dificilmente retrocederá, e grande parte da população mundial estará no novo ambiente virtual em pouco tempo.
O Metaverso e a conformidade legislativa
Logicamente, com o assunto em voga e sendo considerado uma solução por muitos setores, a discussão sobre a regulamentação e tributação sobre atividades dentro do Metaverso já começam a surgir.
Alguns juristas mais adeptos à tecnologia aqui no Brasil, por exemplo, já falam sobre a possibilidade de aplicar a cobrança de taxas como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços).
A pauta também se estende ao redor do mundo. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) frequentemente está discutindo sobre a criação de um tributo sobre transações digitais.
Para muitos especialistas na Europa e nos Estados Unidos, é necessário analisar o impacto da tecnologia, e a transformação que ela pode trazer para a forma de fazer negócios, a fim de obter respostas satisfatórias em relação ao Metaverso se tornar um elemento de grande proporção para os cenários fiscais dos países.
Impostos e regras para o comércio digital também devem ajudar a coibir a informalidade nas operações das empresas estrangeiras de comércio eletrônico que vendem online.
Mas essa incursão pode demorar um pouco, até porque as tecnologias em que se apoia não são de uso corrente por toda a sociedade. Por isso, deve levar um tempo até que os órgãos competentes estudem e definam as melhores regras.
Em suma, o mais correto para não correr nenhum tipo de risco com o Metaverso em termos fiscais é já contar com uma solução tributária especialista que se atualiza automaticamente às leis fiscais brasileiras. Assim, caso haja alguma mudança no futuro, a sua empresa estará preparada para manter a conformidade tributária.
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